O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, diz que o assunto da dissolução do Parlamento, levantado pelo Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15), não é da sua conta.

“Cabe às pessoas do MADEM, não é problema do Presidente da República. É problema deles, mas bagunça é que não haverá neste país”, disse Sissoco Embaló, esta segunda-feira, em declarações aos jornalistas.

PAI-Terra Ranka desvaloriza “polémicas superficiais”

Na semana passada, José Carlos Macedo, vice-líder do grupo parlamentar do MADEM-G15, convidou o Presidente da República a dissolver a Assembleia Nacional Popular (ANP) em junho de 2024, por considerar que há uma “grave crise política”, depois do chefe de Estado e o presidente do Parlamento se envolverem em trocas de palavras públicas sobre as celebrações dos 50 anos da independência da Guiné-Bissau e a marcação da data das próximas eleições presidenciais no país.

O grupo parlamentar da coligação Plataforma da Aliança Inclusiva (PAI) – Terra Ranka, que governa o país, diz que a coligação tem outros assuntos para se preocupar:

“Ao invés de perdermos tempo com polémicas superficiais, a nossa discussão enquanto parlamentares deve assentar-se essencialmente sobre as temáticas de relevante interesse nacional”, comentou Mário Musante da Silva, primeiro secretário da bancada parlamentar do PAI-Terra Ranka.